A autocombustão de seres humanos ainda é um mistério secular.Existem inúmeras referências históricas a respeito de tais trágicos episódios. Até mesmo um livro foi publicado sobre o assunto,reconhecendo a existência de tão estranha doença. Em seu livro "Combustão Humana Espontánea: Estudo Definitivo Documentado com Fotos" de Jenny Randles e Peter Hough, os autores compilam uma lista de 111 casos registrados desde 1613 até os dias atuais.Um outro especialista, Larry E. Arnold, afirmou que os casos arquivados em seu computador já passam de 300.O incidente clássico de combustão humana acontece da seguinte maneira: a vítima, sem nenhuma razão plausível, pega fogo e queima em uma surpreendente chama azul, que reduz o corpo e os ossos a cinzas, mas não incendeia objetos próximos. Quando isto acontece dentro de uma casa, como na maioria dos casos, o fogo sempre deixa uma repugnante névoa azul.
Em tempos mais sombrios, a combustão espontânea foi considerada o castigo pelos vícios, especialmente o da bebida. Mas em 1851, o Barão J. von Liebig derrubou esta teoria, mostrando que quando se injeta álcool em ratos e se ateia fogo, eles não pegam fogo de forma mais eficiente do que os ratos não-alcoolizados.
O caso mais famoso de CHE na literatura esta em A Casa Abandonada, de Charles Dickens. Um Bêbado chamado Krook, encharcado de álcool, incendeia-se de uma hora para outra, sobrando dele apensa um monte de fuligem gordurenta (aima). No século 19 corria a idéia de que, se alguém se queimasse dessa forma, só poderia ser um bêbado, mas muitos leitores e críticos acharam o episódio absurde demais. Dickens se defendeu vigorosamente contra as resalvas a seu trabalho, lembrando vários casos de CHE que pareciam bem-documentados.
Por Exemplo, havia a história curiosa da condessa Bandi, cujos restos mortais foram encontrados em 1731 ao lado de sua cama intocada: "Um monte de cinzas [...] um par de meias intactas, entre as quais a cabeça [...] nas cinzas, três dedos enegrecidos. Tudo o mais eram cinzas, que [...] deixavam na mão um pó gordurento e malcheiroso. Dickens parecer querer dizer que a CHE foi resultado direto do mal virando-se sobre si mesmo. Ele descreve a morte de Krook como "inata, congênita, engendrada pelos humores corrompidos pelos próprios vícios do corpo [...] e não por algum dos outros tipos de morte que podem ocorrer".
Muitos outros escritores do século 19 também escreveram sobre o estranho fenômeno, como De Quincey e Zola
Fonte:
- Matéria retirada do Fórum da SobrenaturalHP (Postada por Thiago Varela)
- Utilização também do Livro dos Mistérios Volume 2 - Publifolha - Francis X. King
Nenhum comentário:
Postar um comentário