Uma nova análise da luz emitida pelas chamadas anãs brancas --objetos cósmicos que são remanescentes de estrelas mortas-- revelou que muitas delas podem ter abrigado planetas similares à Terra no passado.
Estudando imagens que o Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa (agência espacial norte-americana), fez de seis desses cadáveres estelares, astrônomos descobriram que boa parte da poeira em seu entorno é composta de minerais que são comuns em planetas rochosos e asteroides do Sistema Solar.
Essa poeira é provavelmente resto de planetas destruídos, dizem os pesquisadores. Antes de morrer, uma estrela como o Sol incha até se tornar uma gigante vermelha, que aniquila planetas de órbitas mais próximas.
Só depois ela expele suas camadas mais externas e se torna uma anã branca. Como o material remanescente é bem mais fragmentado do que os grandes asteroides e planetas em torno de estrelas vivas, fica mais fácil para astrônomos analisarem sua composição.
O Spitzer já havia observado essa poeira com detalhes em outras duas anãs brancas, mas só agora, com dados de mais seis delas, os cientistas puderam tirar conclusões seguras.
Concepção artística mostra estrela morta cercada por pedaços de asteroide que se desintegra; estrelas podem ter abrigado planetas
Fonte: Folha On-Line
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