quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cientistas encontram carne em fóssil de dinossauro

Agora não restam mais dúvidas: moléculas orgânicas que compunham o corpo de um dinossauro há dezenas de milhões de anos podem, sim, sobreviver ao ataque do tempo. Num trabalho que chega a ser obsessivo, de tão cuidadoso, pesquisadores dos EUA e do Reino Unido comprovaram a presença de colágeno e osteocalcina, duas proteínas comuns no tecido ósseo e muscular de bichos atuais, num dino herbívoro de quase 80 milhões de anos, o Brachylophosaurus canadensis.

É provavelmente o mais próximo que vamos chegar de um "bife" dinossauriano -- ou melhor, de uma coxinha, já que o tecido foi obtido a partir do fêmur do animal (ou seja, do osso da coxa). E as proteínas obtidas mostram que a espécie, assim como os demais dinos, é geneticamente mais próxima das aves do que de qualquer outro vertebrado ainda vivo.

A análise, coordenada por Mary Higby Schweitzer, da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA), e publicada na edição desta semana da revista especializada americana "Science", trouxe à luz uma série de elementos do organismo do finado dinossauro, incluindo vasos sanguíneos, células (possivelmente com núcleos) e a matriz extracelular dos ossos (a "cola" orgânica que mantém as células unidas).


Reconstrução do dino que passou pela análise molecular (Foto: Reprodução)

Célula óssea de dinossauro em meio a uma matriz fibrosa (Foto: Mary Higby Schweitzer)



Fonte:www.sobrenatural.org

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